top of page

Casa da Mata

DETALHES DO PROJETO

Arquiteto

Ano

Área Construída

Localização

Foto

Guilherme Terra

2022

Guilherme Terra

Guilherme Terra

LOCALIZAÇÃO
Localizado no distrito de Casa Branca, em Brumadinho, a Casa da Mata foi projetada num terreno de quase 4.000 m2 dentro do Condomínio Aldeia da Cachoeira das Pedras. Além de ser o maior condomínio fechado em área da América Latina, fica situado estrategicamente no final de uma rua repleta de bares, pizzarias e cafés, e que desemboca numa pracinha circundada por um centro comercial e diversos restaurantes. Um dos lugares mais charmosos do entorno de Belo Horizonte.

CONCEITO ARQUITETÔNICO
Ao projetar esta casa, o arquiteto Guilherme Terra a chamou de Casa da Mata por estar situada em um terreno coberto de Mata Atlântica nativa. Com uma topografia em forma de vale, o terreno e sua mata pareciam pedir uma casa que a abraçasse e foi assim que o formato em V surgiu.

Implementada num platô existente no terreno, a sua abertura diagonal em direções perpendiculares permitiu criar dois blocos independentes e acusticamente preservados, mas que se comunicam visualmente em suas partes externas. O bloco esquerdo é caracterizado por um corredor que une as suítes e o lavabo, com uso de luz natural através de básculas em vidro. As paredes externas das suítes foram projetadas em vidro e aço de modo a se integrarem completamente à mata. A suíte master foi construída em balanço, com uma vista para a mata e suspensa sobre o vale. O seu exterior direito é margeado por uma varanda externa que a conecta com a suíte adjacente até o living social e lazer externo.

No lado oposto a ala de entretenimento compreende uma ampla sala de dois ambientes margeada pela cozinha integrada. Uma lareira emoldurada por vidros reflete a extensão das paredes abertas com amplas esquadrias de alumínio e vidro que se descortinam completamente para a área de lazer externa e para a mata lateral. A sala integra-se diretamente com a piscina e o spa, ambos com borda infinita e projetados suspensos, avançando sob a mata.



A entrada principal é um grande vão envidraçado, em que portas translúcidas se abrem para encontrar uma outra moldura de vidro, que enquadra o elemento definidor de tudo: a Mata Atlântica.

“Através desse hall envidraçado, de fora se vê através, e se conecta visual e sensorialmente com o outro externo, como se a casa fosse um breve suspiro de existência num contínuo verde” (Guilherme Terra – arquiteto)

A MATA
Uma exuberante Mata Atlântica circunda a Casa e dá vida e densidade ao vale que se forma no terreno. Árvores centenárias e palmeiras nativas, como a Macaúba, formam uma intrincada estrutura verde, viva e pulsante, responsável pela absorção de raios solares e pela temperatura amena resultante da regulação térmica própria de uma mata densa e primária. Para aproveitar o potencial de uma área preservada, o projeto usa a casa como um ponto de apoio para as árvores, que se impõem como o principal elemento da paisagem – a casa encontra sua razão de existir nos hiatos definidos entre os troncos e as folhagens. A iluminação noturna projetada em árvores selecionadas enaltece a perenidade e a grandiosidade das espécies nativas do bioma. Tucanos e outras aves locais completam a paisagem quase onírica que definem a experiência de morar em contato direto com um pedaço intocado do bioma.

“O encontro do homem com o seu elemento externo mais primordial faz o arquiteto entender que o nosso traço deve respeitar os espaços permitidos, os vazios autorizados entre o que existe e é imperativo. Nesse projeto, a Casa da Mata se aconchega nesses hiatos da Mata e com ela formam um uníssono” (Guilherme Terra – arquiteto)

bottom of page